Justiça adia pela 2ª vez o julgamento de homem acusado de encomendar a morte de mãe e filha, em São Luís

Geraldo Abade de Souza é acusado de ser o mandante do duplo homicídio de Graça Maria de Oliveira e Talita de Oliveira Frizeiro. g1/TV Mirante A Justiça adio...

Justiça adia pela 2ª vez o julgamento de homem acusado de encomendar a morte de mãe e filha, em São Luís
Justiça adia pela 2ª vez o julgamento de homem acusado de encomendar a morte de mãe e filha, em São Luís (Foto: Reprodução)

Geraldo Abade de Souza é acusado de ser o mandante do duplo homicídio de Graça Maria de Oliveira e Talita de Oliveira Frizeiro. g1/TV Mirante A Justiça adiou, pela segunda vez, o julgamento de Geraldo Abade de Souza, acusado de ser o mandante do duplo homicídio de Graça Maria de Oliveira e Talita de Oliveira Frizeiro - mãe e filha -, em São Luís. O caso aconteceu em 08 de junho de 2020, quando as vítimas foram mortas por estrangulamento e asfixia (entenda mais abaixo), mas o julgamento ainda não aconteceu. 📲 Clique aqui e siga o perfil do g1 Maranhão no Instagram Após o primeiro reagendamento do júri popular, a nova data foi marcada para o dia 27 de novembro. No entanto, novamente a Justiça entendeu que há pendências no processo, de forma que o julgamento foi remarcado para o dia 14 de abril de 2026, às 9 horas. A decisão é da juíza auxiliar respondendo pela 3ª Vara do Tribunal do Júri, Glaucia Helen Maia de Almeida, que entendeu que é necessário ainda cumprir algumas diligências, como a juntada de provas e interceptações telefônicas que foram autorizadas no decorrer do processo. Ex-marido contratou pedreiro para matar mãe e filha em São Luís, diz polícia Julgamento adiado pela 2º vez Inicialmente o júri popular de Geraldo estava marcado para o dia 30 de junho, no Salão Próprio da 3ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Sarney Costa. No entanto, na época, o juiz Clésio Coelho Cunha entendeu que restavam algumas ações a serem realizadas durante o processo para que o direito à defesa não fosse comprometido. Segundo o juiz, defesa levantou questões cruciais, incluindo a necessidade de juntada de documentos essenciais, como registros criminais do réu e interceptações telefônicas realizadas pela polícia. Disse ainda que a defesa de Geraldo não foi intimada para se manifestar sobre pedidos feitos pelo assistente de acusação. Por causa disso, segundo o magistrado, é importante que todas essas ações sejam realizadas durante o processo para evitar futuras alegações de cerceamento de defesa, ou nulidade do processo, que poderiam atrasar ainda mais o andamento do caso, que já dura cinco anos. Relembre o caso Graça e Talita foram mortas em casa, no bairro Quintas do Calhau, em São Luís Reprodução/TV Mirante O caso aconteceu no dia 7 de junho de 2020, dentro de uma residência no bairro Quintas do Calhau, em São Luís. Graça era ex-mulher de Geraldo e tinha 57 anos. Já a filha dela, Talita de Oliveira, tinha completado 27 anos e acabado de se formar em Engenharia Civil. A motivação do crime, segundo a Polícia Civil, seria uma disputa judicial pela divisão de bens entre Graça e Geraldo. Graça era sócia de uma empresa de locação de contêiner e, segundo a família, já tinha, na Justiça, o direito de metade dos bens. Já Talita era enteada de Geraldo e seria a herdeira legítima por parte da mãe. Na época do crime, Geraldo viajou para Imperatriz para despistar a participação no crime, mas a polícia prendeu o autor, Jefferson Santos Serpa, que confessou a autoria e afirmou ter sido contratado por Geraldo, recebendo R$ 5 mil pela execução dos crimes. Geraldo também foi detido, em Imperatriz, e segue preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. O g1 não conseguiu contato com a defesa de Geraldo Abade para se pronunciar sobre o caso. Geraldo Abade de Souza, acusado de ser o mandante do assassinato da ex-mulher e da filha em São Luís TV Mirante Autor do crime já foi julgado Jefferson Santos Serpa, que confessou ter matado Graça e Talita, foi julgado no dia 18 de agosto de 2022, pelos crimes de duplo homicídio, e condenado a 56 anos de prisão. Na época, Jefferson Santos trabalhava como pedreiro na casa de Graça e Talita e matou as vítimas por estrangulamento e asfixia. Mãe e filha mortas em São Luís sofreram tortura e houve luta corporal com agressor, aponta perícia Perícia analisa material genético encontrado nas unhas de vítima morta em casa em São Luís Jefferson Santos já tinha antecedentes criminais com um processo julgado na 2ª Vara de Entorpecentes de São Luís. Ele estava preso desde a época do crime e após a sentença, foi levado de volta para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.